quarta-feira, 30 de março de 2011

CinePasárgada exibe “O Céu de Lisboa”, de Wim Wenders, nesta quinta




As relações entre cinema e poesia e a dimensão poética do uso do som são o ponto de partida da sessão do CinePasárgada que ocorrerá nesta quinta-feira, dia 31, a partir das 18h. Nesta edição do cineclube, o filme escolhido é O Céu de Lisboa do aclamado diretor Wim Wenders. Para debatedor junto com o público foi convidado o jornalista Filipe Barros.

O Céu de Lisboa (1994) é mais um filme do diretor alemão que presta uma dupla homenagem: à imagem cinematográfica e ao som no cinema. Além destes dois aspectos, a produção também traz temas ligados ao universo de Wenders: a presença do espaço, os processos de subjetivação e descoberta do protagonista e a reflexão acerca da dimensão identitária multicultural contemporânea. Ao deparar-se com a capital de Portugal, a película evoca dois ícones culturais da região: a música, através do grupo Madredeus, e a poesia de Fernando Pessoa.

Filipe Barros Beltrão será o responsável na sessão para refletir sobre a dimensão poética do som e as diversas camadas implicadas na narrativa de O Céu de Lisboa. Ele é coordenador do curso de Produção Fonográfica da AESO, jornalista e músico da Bande Dessiné.

O CinePasárgada é um cineclube que ocorre semanalmente no Espaço Pasárgada. As sessões são abertas ao público e o eixo central dos encontros é a possibilidade de refletir sobre as inúmeras relações entre cinema e literatura.

SERVIÇO
Exibição do filme O Céu de Lisboa. Convidado Filipe Barros
Quando: Quinta-feira, dia 31 de março, às 18h.
Entrada livre

quarta-feira, 23 de março de 2011

CINEPASÁRGADA EXIBE O SURREALISMO DE JEAN COCTEAU EM O SANGUE DE UM POETA

O espectador do CinePasárgada desta quinta-feira será desafiado com o universo onírico do cineasta, poeta e pintor francês Jean Cocteau, no filme O Sangue de Um Poeta (1930). Nesta obra, Cocteau reflete sobre o mundo interior de um poeta, seus medos, obsessões e sua preocupação com a morte, compostas em quatro seqüências atemporais e ilógicas.

Em O Sangue de Um Poeta, muito mais do que o processo de criação de um poeta, Cocteau traz para as telas as inquietações de um artista, enquanto artesão das variadas formas de linguagem artística. Para isso, explora na montagem do filme as colagens, na tentativa de criar imagens fantásticas, surreais.

Em depoimento presente no documentário Jean Cocteau – Autobiografia de um artista desconhecido (1985), o próprio cineasta justifica tal modo de criação creditando ao pintor surrealista Salvador Dalí uma teoria peculiar chamada Fenixologia, onde diz que tudo e todos precisam morrer e renascer para existir. Baseado em tal determinação realizou suas obras.

O cinema foi o campo que mais trouxe projeção a Cocteau, além de O Sangue de um Poeta, obra inaugural da sua filmografia, realizou produções de sucesso como A Bela e a Fera (1946) e Orfeu (1950). Porém, Cocteau nunca se intitulou como tal, se auto-referia sempre como poeta. Sendo assim, escreveu mais de vinte livros de poesia, além de romances e textos para teatro. E pegando carona na viagem simbólica de Cocteau, o CinePasárgada dará continuidade ao ciclo temático de março, onde o cinema e a poesia são o foco do debate. A sessão começa às 18h, em seguida, debate com as curadoras Gabriela Saldanha e Raquel do Monte.

Blood of a Poet Trailer 1930

O Sangue de um Poeta

quarta-feira, 16 de março de 2011

Só Dez Por Cento é Mentira - Trailer

CINEPASÁRGADA TRAZ A POESIA DE MANOEL DE BARROS PARA A TELA PERNAMBUCANA

A dimensão poética da linguagem cinematográfica e a referência à poesia são alguns dos vínculos que ligam as duas expressões artísticas e que serão o ponto de partida para as sessões do CinePasárgada em março. No encontro inaugural, quinta-feira, dia 17, às 18h, ocorrerá a exibição do documentário “Só dez por cento é mentira”, que traz como personagem principal o poeta mato-grossense Manoel de Barros. Em seguida, o documentarista Marcos Enrique Lopes apresentará as suas considerações sobre o filme.

O documentário “Só dez por cento é mentira”, inédito no Recife, foi realizado em 2009 pelo diretor Pedro Cezar. O filme é um mergulho cinematográfico na biografia inventada e nos versos fantásticos do poeta sulmatogrossense Manoel de Barros. Alternando sequências de entrevistas inéditas do escritor, versos de sua obra e depoimentos de “leitores contagiados” por sua literatura, o filme constrói um painel revelador da linguagem do poeta, considerado o mais inovador em língua portuguesa.

Manoel de Barros tem 93 anos, cerca de 20 livros publicados e vive atualmente em Campo Grande. Consagrado por diversos prêmios literários, é atualmente o escritor brasileiro que mais vende no gênero poesia.

Marcos Enrique Lopes, além de ser um dos idealizadores do Projeto Cinema no Parque a R$ 1,00, é documentarista. No momento roda o país com seu novo curta-metragem, “Janela Molhada” (2010), sobre a história dos pioneiros do cinema pernambucano, os italianos Ugo Falangola e J. Cambieri. Em 2001, Marcos realizou “A Composição do Vazio”, sobre a vida e obra do filósofo Evaldo Coutinho.

Cinema e poesia a partir de Manoel de Barros

sexta-feira, 11 de março de 2011

Em breve

"Há várias maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira"

Manoel de Barros


AGUARDEM NOVAS NOTÍCIAS DA PROGRAMAÇÃO DO CINEPASÁRGADA.

domingo, 6 de março de 2011

Recesso momesco

"Nas próxima quinta-feira, dia 10, não haverá sessão do CinePasárgada. Retornaremos nossas atividades dia 17 com a nova programação de março, Cinema e Poesia".