quarta-feira, 27 de abril de 2011

Miró: Preto, pobre, poeta e periférico

CinePasárgada exibe filmes sobre poeta pernambucano Miró

Produzir literatura marginal, criar uma obra poética que flerta com a tradição da crônica urbana, talvez estes dois modos artísticos dialoguem com a escrita do poeta pernambucano Miró. É este universo múltiplo que o CinePasárgada traz às telas na sessão desta quinta-feira (dia 28). Na ocasião serão exibidos três curtas-metragens que têm como ponto de partida o universo periférico de Miró.

Os curtas “Onde estará Norma?”, “Miró, preto, pobre, poeta e periférico” e “Breve ensaio sobre a bestialidade humana” foram escolhidos para serem exibidos. O primeiro foi dirigido pelas jornalistas Bárbara Cristina, Jacqueline Granja e Patrícia Gomes e é fruto do trabalho de conclusão de curso da Universidade Católica de Pernambuco. Os dois últimos foram dirigidos por Wilson Freire.

Após a exibição o público poderá conversar com Miró, que além de falar sobre os filmes, divulgando seu 9º livro “Quase Crônico”, a venda por R$ 10,00. O livro foi lançado em agosto de 2010. Conhecido por sua presença dramática em poemas ácidos sobre o Recife, a cidade que vai do caos a lama e ainda é capaz de produzir poesia em estado bruto.

Apresenta:
Sessão Miró

Programação:
Onde estará a Norma? (Bárbara Cristina, Jacqueline Granja e Patrícia Gomes, 2007, 23 min)
Miró, preto, pobre, poeta e periférico (Wilson Freire, 2008, 26 min)
Breve ensaio sobre a bestialidade humana (Wilson Freire, 2010, 17 min)


Serviço
CinePasárgada - Curtas Miró
Quinta-feira, dia 28, às 18h
Espaço Pasárgada – Rua da União, 265, Boa Vista
Evento aberto ao público

segunda-feira, 11 de abril de 2011

CINEPASÁRGADA TRAZ A LITERATURA NO CURTA-METRAGEM PARA AS SESSÕES DE ABRIL





Em abril, o CinePasárgada participa das comemorações em homenagem ao aniversário do escritor pernambucano Manuel Bandeira, nascido em 19 de abril de 1922, e exibe o curta- metragem O Poeta do Castelo (1959), de Joaquim Pedro de Andrade. No filme, versos de Manuel Bandeira, lidos pelo próprio poeta, acompanham e transfiguram os gestos banais da rotina em seu pequeno apartamento no centro do Rio de Janeiro. A modéstia de seu lar, a solidão, o encontro provocado por um telefonema, o passeio matinal pelas ruas do bairro.

E para expandir a leitura cinematógrafica, na seqüência ao filme O Poeta do Castelo, o público irá conferir mais três curtas premiados sobre escritores que tiveram no Recife morada e inspiração. São eles: Soneto do Desmantelo Blue (1992), de Cláudio Assis, em homenagem ao poeta Carlos Pena Filho; Clandestina Felicidade (1998), de Marcelo Gomes e Beto Normal, e O Triunfo (2007), de Georgia Alves, inspirados em contos de Clarice Lispector.

Além de possuírem a literatura brasileira como base de suas narrativas, os quatro filmes são trabalhos inaugurais dos respectivos diretores que apresentam linguagens poéticas singulares para tratar do universo imagético criado por cada escritor. Para o debate, as jornalistas e curadoras do cineclube Gabriela Saldanha e Raquel do Monte convidam o público para uma conversa sobre os aspectos literários e fílmicos presentes nos curtas. A sessão começa às 18h, quinta-feira, dia 14, com entrada gratuita. O CinePasárgada fica na rua da União, 263, Boa Vista.

Serviço:

Sessão “curta os escritores”:

O Poeta do Castelo (11min)
Soneto do Desmantelo Blue (9 min)
Clandestina Felicidade (15 min)
O Triunfo (10 min)

Quinta-feira, 14 de abril de 2011, às 18h.

Espaço Pasárgada, Rua da União, 263, Boa Vista.

Aberto ao público, gratuito.

cinepasargada.fundarpe@gmail.com

www.cinepasargada.blogspot.com